segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Diario de Bordo

As novas tecnologias e o Manuseio de sua aprendizagem.
Sabe-se que a popularização das tecnologias de informação, desde o final do século XX, tem facilitado a busca pelo conhecimento e a integração de culturas e campos científicos. Contudo, se, por um lado, a quantidade e a velocidade com que os fatos são noticiados fazem o planeta parecer cada dia menor, por outro, é importante que as pessoas sejam capazes de pensar criticamente sobre a realidade, compreendendo as relações que as informações a que têm acesso mantêm entre si. Nesse contexto, cresce a responsabilidade dos educadores em promover um ensino organicamente integrado, para que os estudantes adquiram as habilidades de investigar, compreender, comunicar e, principalmente, relacionar o que aprendem a partir do seu contexto social e cultura.
Observa-se que uma da forma de integrar tecnologia e currículo de maneira significativa para o aluno é trabalhando com projetos que possam estar inserindo o educando e não o parando. Pois o mesmo já traz consigo a sua gama de conhecimento, e que o professor é apenas um facilitador da aprendizagem, devendo instigar a curiosidade do aluno e fazê-lo buscar o seu conhecimento através de pesquisas. E também deve estar bem informado em relação às novas tecnologias para poder usá-las corretamente.
Nota-se que o computador é uma ferramenta que pode auxiliar o professor a promover aprendizagem, autonomia, criticidade e criatividade do aluno. Mas, para que isto aconteça, é necessário que o mesmo assuma o papel de mediador da interação entre aluno, conhecimento e computador, o que supõe formação para exercício deste papel. Nem sempre é isto, entretanto, que se observa na prática escolar.
Sabe-se partindo da premissa que o uso de computadores não garante, por si só, uma melhor qualidade do ensino. Pelo contrário, pode contribuir para dissimular problemas no processo ensino-aprendizagem sob uma aparente roupagem de “modernização”. O computador pode se constituir em importante ferramenta na escola se houver uma formação adequada dos professores para seu uso, uma formação que associe o domínio dos recursos tecnológicos a uma análise crítica das suas implicações na Educação e na cultura. O uso da Internet na escola pode exemplificar a multiplicidade de recursos que podem ser utilizados em situações de aprendizagem. Um dos recursos bastante conhecido são os sites de busca que podem facilitar e incentivar o aluno na pesquisa de informações e dados Os recursos pedagógicos da Internet, a pesquisa, a comunicação e a representação podem perfeitamente ser utilizados simultaneamente. O importante é o professor conhecer cada um dos recursos para orientar o aluno
Examinam, esboçam hipóteses e tentam resolver os dilemas envolvidos em suas práticas de aula;
  • Estão alerta a respeito das questões e assumem os valores que levam/carregam para seu ensino;
  • Estão atentos para o contexto institucional e cultural no qual ensinam;
  • Tomam parte do desenvolvimento curricular e se envolvem efetivamente para a sua mudança;
  • Assumem a responsabilidade por seu desenvolvimento profissional;
  • Procuram trabalhar em grupo, pois é nesse espaço que vão se fortalecer para desenvolver seus trabalhos.

Conclui-se que o currículo é o eixo organizador em torno do qual tudo se estrutura e se define na escola. Ele representa o modo de pensar dos educadores, sua percepção de sociedade, sua perspectiva para a educação dos estudantes e, num nível mais geral, as expectativas que as comunidades e a sociedade como um todo depositam sobre o trabalho da escola. Sabe-se que quando sensibilizado a trabalhar com a informática, o educador percebe-se um agente transformador da ação pedagógica e esta descoberta reflete-se rapidamente na elaboração de seu material didático e no planejamento de suas aulas. A despeito da informática educativa não se reduzir apenas a isso, é um primeiro passo para ter o professor predisposto a dominar os recursos computacionais. A partir daí, ele vai conhecer os fundamentos educacionais subjacentes aos vários usos do computador, rever os fatores afetivos, sociais, culturais e cognitivos implícitos nos processos de aprendizagem, a fim de poder acompanhar o desenvolvimento do aluno, que, de alguma forma, chega à sala de aula, influenciado pela tecnologia.sorriso
Liete Ayres.

Atividade 4.3: Investigação de experiencia, leitura, reflexão e discussão sobre mídia-educação: a distância, em grupos, de reflexão.

MIDIA E EDUCAÇÃO
Encontramos hoje nas salas de aulas, de forma explicita, as diferenças existentes entre os participantes do ensino e aprendizagem na forma de agir, pensar, se vestir, gesticular, falar e principalmente, o modelo mais recente dos equipamentos tecnológicas nas escolas públicas .
Esses equipamentos vão desde modelos mais simples de celulares, como os mais recentes e de alto Nota-se que o principal caminho a seguir a uma nova demonstração de mudanças vem a ser a reforma do pensamento e das atitudes do modo de ensinar, que passa pela transformação interna da maneiro de ser, pensar e agir.
Sabe-se que uma nova postura pedagógica se exige do educador de hoje, para ter as condições mínimas de comunicação com os aprendizes, essas condições estão condicionadas as ofertas ambientais trancadas nas paredes das escolas e as que são enviadas pelos convívios que entram na escola.

Para incorporar as novas formas de ensinar usando as mídias, é comum o professor desenvolver em sala de aula uma prática “tradicional”, ou seja, aquela consolidada com sua experiência profissional – transmitindo o conteúdo para os alunos – e, num outro momento, utilizando os recursos tecnológicos como um apêndice da aula. São procedimentos que revelam intenções e tentativas de integração de mídias na prática pedagógica. Revelam, também, um processo de transição entre a prática tradicional e as novas possibilidades de reconstruções. No entanto, neste processo de transição, pode ocorrer muito mais uma justaposição (ação ou efeito de justapor = pôr junto, aproximar) das mídias na prática pedagógica do que a integração.


Para desenvolver uma prática pedagógica voltada para a integração das mídias, uma das possibilidades tem sido o trabalho por projetos. Na perspectiva da pedagogia de projetos, o aluno aprende-fazendo, aplicando aquilo que sabe e buscando novas compreensões com significado para aquilo que está produzindo (Freire & Prado, 1999; Almeida, 2002; Prado, 2003).

Sabe-se em se  tratando da aprendizagem por projeto, Prado (2001) enfatiza a sua importância pelo fato de o aluno poder aplicar aquilo que sabe de forma intuitiva e/ou formal, estabelecendo relações entre conhecimentos, o que pode levá-lo a ressignificar os conceitos e as estratégias utilizadas, ampliando o seu escopo de análise e compreensão. Entretanto, entende-se que essa abordagem pedagógica requer do professor uma postura diferente daquela habitualmente utilizada no sistema da escola, ou seja, requer uma postura que concebe a aprendizagem como um processo que o aluno constrói “como produto do processamento, da interpretação, da compreensão da informação” .

terça-feira, 1 de novembro de 2011

O uso da tecnologia no processo ensino aprendizagem

Hoje muito se fala da necessidade de se educar para os meios, ou seja, educar para o uso da ferramenta própria do mundo digital. Mas muito se fala e pouco se faz a respeito da preparação de professores na orientação do aluno diante desses novos conceitos e novas relações, que surgem nesse mundo tecnológico. É nesse contexto que informações provenientes de diversas direções chegam a indivíduos cuja realidade não lhes permite desenvolver capacidade crítica de análise, competência fundamental para evitar o colapso de valores importantes para o desenvolvimento da cidadania, da ética e da solidariedade. Por meio dessa abordagem, o uso da tecnologia integra novos saberes à prática educacional proporcionando ao professor uma maior capacidade crítica de sua ação pedagógica e um leque maior de possibilidades na busca pelo interesse dos seus alunos.
Entende-se que a escola apresenta-se na sociedade contemporânea com o objetivo claro de ensinar o indivíduo a ler e a escrever. A palavra escrita sempre significou status, pois é através dela que se exerce o poder. Porém, a escola demorou um bom tempo para perceber que a comunicação na sociedade passou a se disseminar através de diferentes meios e códigos e, que, portanto, o aluno estava em contato muito mais constante com estes meios do que com aqueles privilegiados pela escola.
Sabe-se que não nos resta dúvida de que, nos dias de hoje, a utilização de novas formas de interação on-line atende às novas necessidades dos alunos; o incentivo à aprendizagem ativa e significativa ao aluno já pode ser comprovada por meio de vários projetos já desenvolvidos em todo pais; é evidente o acesso rápido e eficiente na obtenção de informações relevantes e diversificadas e a melhoria da qualidade da comunicação entre professores e alunos são viabilizadas pelas ferramentas interativas.
Entende-se que hoje a tecnologia é útil ao aprendizado, pois o seu desconhecimento vem gerando no mundo atual o mesmo tipo de exclusão que sofre o analfabeto no mundo da escrita.Mas agora vem a seguinte pergunta, o que é necessário? Esta é uma pergunta difícil de ser respondida, pois depende do contexto, da realidade em que se vive e da autonomia de cada um. O que se pode afirmar, sem erro, é que é preciso entender que o essencial é acreditar no potencial cognitivo de cada um. "É essencial à descoberta da alegria do conhecimento, pois ela é à base da autonomia e da subjetividade".
Observa-se outra medida importante é não dar ouvidos aos mitos. A questão os computadores tomarão o lugar dos docentes? Vem sendo sempre colocado, o que faz com que se reforce a idéia de que o docente se recusa a inovar-se. Mas o que existe de verdade é a falta de conforto com o uso da tecnologia nos ambientes educacionais, que é decorrente do escasso investimento governamental em políticas de formação e atualização do professor.
Para o docente que vê na tecnologia uma forma de qualificar melhor suas práticas pedagógicas, é fundamental enxergar a realidade e principalmente lutar contra o discurso neoliberal paralisante que domina o meio educacional. É preciso conhecer as políticas equivocadas que fazem parte da história da utilização da informática na educação no Brasil.
A mídia deve ser adequada ao conteúdo, pois este vem em primeiro lugar. A tecnologia não cria ambientes que prescindem do professor, é preciso que o professor tome para si a tarefa de projetar o material didático e a pedagogia a ser utilizada no processo de ensino. Não inovar na produção do material didático e nas metodologias de aprendizagem, significa deixar a cargo de profissionais da área tecnológica, a tarefa de ensinar por meio de software desenvolvido sem o viés da educação, o que de um modo geral vem ocorrendo com freqüência.
 Hoje muito se fala da necessidade de se educar para os meios, ou seja, educar para o uso da ferramenta própria do mundo digital. Mas muito se fala e pouco se faz a respeito da preparação de professores na orientação do aluno diante desses novos conceitos e novas relações, que surgem nesse mundo tecnológico. É nesse contexto que informações provenientes de diversas direções chegam a indivíduos cuja realidade não lhes permite desenvolver capacidade crítica de análise, competência fundamental para evitar o colapso de valores importantes para o desenvolvimento da cidadania, da ética e da solidariedade. Por meio dessa abordagem, o uso da tecnologia integra novos saberes à prática educacional proporcionando ao professor uma maior capacidade crítica de sua ação pedagógica e um leque maior de possibilidades na busca pelo interesse dos seus alunos.

Comentário
O que aprendi no decorrer do curso foi muito satisfatório e significativo veio aprimorar e contribuir, com isso posso interagir com meus educando tudo o que adquirir com mais segurança para somar conhecimento.
Sabe-se que a ciência e a tecnologia da comunicação produzem invenções cada vez mais sofisticadas e presentes nas nossas vidas. Portanto uma escola que vise gerar movimento na educação não poderia furtar-se à inclusão dessas tecnologias. Esta inserção é justificável pela sua forte presença no nosso cotidiano, tornando-se necessária a sua utilização pelas mudanças significativas que traz ao ambiente escolar. Elas interferem no nosso aprendizado, processos cognitivos, apreensões e percepções do mundo, vindo dessa forma a dinamizar o ensino e promover a aprendizagem tanto de alunos como de professores.
Liete Ayres.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Sabe-se o quanto é importante a participação da Família e da Escola nessa Aprendizagem.